Pouco mais de 2 meses desde que começou o Campeonato Catarinense, 7 clubes já demitiram técnicos nesta temporada: Atlético Catarinense, Camboriú, Joinville, Barra, Marcílio, Chapecoense e Figueirense. Com o agravante que o rebaixado Atlético trocou duas vezes de treinador.
É possível avaliar um trabalho em 3 jogos? Pois foi esse o período de Arilson Costa no Atlético Catarinense. Jogou-se fora toda a pré-temporada e o conhecimento que ele tinha no clube por conta de 3 jogos e 1 ponto (o único ponto que o CAC fez).
Chape e Figueirense se arrastaram durante a primeira fase. Perderam o jogo de ida das Quartas de Final e demitiram Bruno Pivetti e Cristóvão Borges. Com elencos bem discutíveis, a ponto da torcida do Figueira cantar que este “é o pior time da história”.
A melhor campanha de 2023 é do Hercílio Luz, que tem Raul Cabral no comando desde a Copa SC de 2021. Mesmo sem ganhar nenhum título, o Hercílio faz pelo segundo ano consecutivo uma grande primeira fase e tem um trabalho que pode gerar frutos pela consistência.
O Criciúma é o único catarinense com expectativa para fazer uma grande Série B. Cláudio Tencati está desde a Série C de 2021, também um trabalho a médio prazo.
Os Campeonatos Estaduais não são a prioridade para os grandes times das principais divisões nacionais. Então não deveria ser esse moedor de técnicos. Ainda mais SC, que patina em Campeonatos Brasileiros a alguns anos. Os dirigentes deveriam ter mais critério para contratar e demitir. Muitos desses times tem jogadores de pouca qualidade, convivem com salários atrasados e pressão da torcida. A fórmula da derrota potencializada por interrupções de trabalho. A temporada começa mal pra maioria.

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