Um dos assuntos do momento é a venda de Cruzeiro e Botafogo. Tradicionais clubes brasileiros, com muita história, torcida e estrutura, mas extremamente endividados, que foram vendidos na última semana.
No Botafogo um Bilionário americano, John Textor, que já é dono do Cristal Palace assinou um pré contrato para compra de 90% dos ativos do Botafogo, valor de R$400 milhões. O valor é o mesmo pago por Ronaldo Fenômeno ao Cruzeiro, clube que revelou o jogador e que agora passa a ser sua propriedade.
Em Santa Catarina alguns clubes já fazem esta movimentação para virar SAF, Joinville e Chapecoense tem processos adiantados neste sentido. O Criciúma já tem há alguns anos a gestão do futebol feita por algum empresário ou empresa em regime de arrendamento ou parceria.
Mas e se o Marcílio Dias virar uma SAF e for vendido, será que esta possibilidade existe? Conversamos com algumas das lideranças do clube para saber a posição do Marcílio Dias.
O que você acha do modelo SAF, é possível o Marcílio Dias aderir ao modelo?
Para Presidente Hercílio de Mello esta possibilidade é bem difícil de acontecer no Marcílio Dias, a maioria dos clubes que estão buscando esta opção, tem dívidas altas e difíceis de pagar. ”O Marcílio já tem uma gestão profissional, desde que assumimos colocamos esta questão no eixo. Eu acho que deveria ter parcerias com empresas e empresários, porém não vender o clube”
Para o Presidente do Conselho Deliberativo, Edson de Castilho JR a possibilidade também difícil. Os clubes que estão aderindo tem dívidas impagáveis e terão uma sobrevida sim, mas em curto prazo os clubes terão mais problemas do que benefício. Falando de Marcílio Dias, o clube é associativo, os sócios teriam que querer e aprovar isso, porém não acredito que neste momento seja uma alternativa salutar ao clube. Hoje estamos em vias de sanar toda a dívida do clube e isso vai nos dar uma grande vantagem.
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