Em 2020 publicamos no Esporte Campeão a seguinte matéria: Dívidas do futebol catarinense ajudam a entender os resultados dentro de campo. Pouco mais de um ano, como estão as dívidas dos nossos clubes? Nesta matéria vamos trazer os números dos 12 clubes da Série A do Catarinense e do Criciúma.
Trio sem dívidas:
Barra FC, Hercílio Luz e Concórdia estão em dia. O Pescador é um clube empresa, fundado em 2013 que não tem pendências. Já o Leão do Sul conseguiu zerar o passado com a venda do terreno do estádio Aníbal Torres Costa. O Concórdia manteve os pés no chão e está saudável financeiramente.
Quem está perto de zerar as dívidas é o Brusque. O clube tem apenas 3 parcelas do ato trabalhista do Rio Grande do Sul e o PROFUT terminado em março deste ano. A partir de abril, o Brusque estará completamente sanado.
Camboriú: Dívida de R$ 110 mil reais equacionada com previsão de quitar em final de 2023.
Próspera: Dívida de R$ 800 mil reais. Neste ano, o clube vai ter o investimento da empresa do ex jogador André Santos.
Criciúma: 2021 foi o primeiro ano do Tigre administrado pelos próprios recursos da entidade (sem ser um clube empresa) e que até o fechamento do terceiro trimestre de 2021 apresentava um prejuízo de quase R$ 2 milhões de reais. Porém ainda aguarda o fechamento do último trimestre de 2021 para avaliação real da situação.
Juventus: Dívida em torno de R$ 3 milhões de reais com previsão de baixar o valor nos dois próximos anos.
Marcílio Dias: Dívida em torno de R$ 5 milhões de reais.
Levantamento em 2016 foi de R$ 11 milhões de reais de dívidas. Das 80 execuções cíveis e trabalhistas, foram pagas 72. Temos 8 em aberto, cerca de R$ 2 milhões. Também parcelamos R$ 5 milhões de dívidas previdenciárias e FGTS, com a redução ficam em R$ 2,3 milhões. Precisamos muito que o torcedor volte para fortalecer o futebol.
Almir Cesar Vieira
Joinville: Dívida em torno de R$ 47 milhões de reais. Segundo Karpanno, diretor financeiro do JEC, a dívida do clube é praticamente a mesma nos últimos dois anos.
Planejamento de momento é pela sobrevivência. Fizemos o ato trabalhista, R$ 45 mil reais mês, não temos novas causas trabalhistas. Nós precisamos de algo diferente, exemplo venda de jogador. Os impostos estão parcelados, salários estão em dia. A sobrevivência vai bem, o problema nosso é o passado. R$ 47 milhões é terrível.
Karpanno – Diretor Financeiro do Joinville
Vale destacar que o Conselho do Joinville aprovou a SAF. O próximo passo é contratar uma empresa especializada no assunto para sua efetivação.
Dívidas grandes:
Avaí: Dívida em torno de R$ 90 milhões de reais. Segundo a Assessoria do Leão da Ilha, o clube está colocando os salários em dia. Não há possibilidade de perda de pontos e o acesso está garantido para a Série A. O Avaí trocou de presidente em 2022: Júlio César Heerdt começou o mandato no dia 1º de janeiro. Em abril, os números da dívida do Avaí serão atualizados.
Chapecoense: Dívida superior a R$ 120 milhões de reais. De acordo com o presidente do clube em entrevista ao site Clic RDC, apenas 30% são ligados a tragédia de 2016. Os outros 70% estão atreladas as gestões que assumiram o clube depois. Neste momento, o maior desafio é renegociar as dívidas para um prazo maior.
Figueirense – Dívida em torno de R$ 165 milhões de reais. R$ 81 milhões são vinculados ao Figueirense FC e R$ 84 milhões à Figueirense Ltda. No final do ano passado, o Figueira homologou o Plano de recuperação extrajudicial que permite ao clube equacionar todas as dívidas junto aos credores trabalhistas e cíveis.
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