Saí do Gigantão arrasado. Sem chão. Perna pesando. Desorientado. Quase que sem rumo. Ver o Barra comemorando a permanência doeu na alma. Não pelo Barra, que mereceu até uma vitória maior se não fosse Rafael Pin. Mas pelo Marcílio, que jogou sem vontade, desorganizado e displicente.
O Barra veio de 11 dias se preparando para o jogo mais importante do ano, após tomar 4 a 0 do Figueirense. O Marcílio veio do jogo épico com a Chapecoense, revigorante que trouxe a lição de que nem sempre o melhor time vence. Vence aquele mais determinado. Que pena que o Marcílio beneficiado por isso na terça, viveu um dia de Chapecoense no sábado.
Meu sentimento após o jogo de sábado foi de rebaixado. Não que o Marcílio já caiu, mas a decepção pelo que vi. O jogo da permanência do Marinheiro será sábado (04) contra o Concórdia. Continuo com o mesmo pensamento. Um campeonato com 12 times em SC, que classifica 8 para as Quartas de Final, o Marcílio tem que estar entre os 8. Não classificar é fracasso. Ser rebaixado é vexame.
Culpa da Imprensa?
Há quem queira colocar na conta da imprensa a atuação e derrota do Marcílio para o Barra. Se não elogiamos somos secadores. Se elogiamos demais estragamos o time. O torcedor precisa achar um culpado. E é difícil até pra nós responder porque terça foi uma atuação impecável e sábado um time perdedor. Gostaria de pensar diferente da exposição e do bicho maior na Copa do Brasil. Aliás, para lembrar, o Criciúma rebaixado no Catarinense de 2021, chegou as Oitavas de Final da Copa do Brasil. Após a 9ª rodada, o Tigre tinha 7 pontos (1 a menos que o Marinheiro).
NOTAS:
Rafael Pin: 7,0 – O único acima da média
Victor Guilherme – 6,0
Everton – 6,0
Rocha – 6,0
Mateus Muller – 6,0
Brunão – 5,0 – Errou, Errou e Errou. Em respeito ao profissional, minha nota mais baixa é 5,0.
Alisson – 6,0
Julinho – 6,0
Juninho – 6,0
Daniel Dias – 5,5
Israel – 5,5
Rogério Corrêa – 6,0
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