Não foi dessa vez que o Marinheiro de Itajaí conseguiu vencer o Brusque e quebrar um tabu amargo que já dura cinco anos. Dentro de campo, com muita entrega e disposição, o Marcilio até tentou, mas a vitória não veio. A ideia inicial do técnico Eduardo Souza mostrou-se um plano de jogo bastante interessante.
Pontos Positivos
Sem a bola:
Aprendi no futebol que quanto melhor uma equipe se defende, mais conforto ela terá ao atacar. Partindo desse pressuposto, no jogo de ontem, defensivamente o Marcilio teve uma atuação segura e equilibrada.
Com posse de bola:
O Marinheiro registrou uma média de 63% de posse, algo que possivelmente se repetirá nos jogos do Gigantão das Avenidas. Esse domínio indica que a equipe busca propor o jogo e controlar o ritmo da partida.
Destaque individual:
Victor Guilherme foi um dos melhores jogadores em campo, gerando muito volume de jogo pelo lado direito. Caso consiga formar uma dobradinha e trabalhar o jogo apoiado, o lado direito tende a se tornar uma grande arma para o restante do campeonato.
Pontos a Melhorar
Construção ofensiva:
O grande erro no jogo de ontem foi a quantidade de passes errados no terço final do campo. Apesar de comprometerem algumas jogadas, esse problema pode ser ajustado rapidamente com treinamentos específicos.
Finalizações:
O time precisa ser mais incisivo. Matheus Nogueira, goleiro adversário, trabalhou pouco, evidenciando que faltou transformar o domínio em chances reais de gol.
Conclusão
De maneira geral, o que vi ontem me chamou a atenção. Apesar de não ter conseguido a vitória, o Marcilio deixou uma impressão positiva. Com ajustes pontuais, o time tem potencial para crescer e colher frutos ao longo do campeonato.
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