Dois gols marcados em quatro jogos ilustram claramente a falta de eficiência nas finalizações do Marcílio Dias no Campeonato Catarinense. Esse problema, que já era evidente durante a Copa SC de 2024, segue sendo o grande calcanhar de Aquiles do Marinheiro em 2025. O time tem produzido relativamente bem, mas aproveitado muito pouco. Ontem, por exemplo, diante do Caravaggio, o Marcílio realizou 13 finalizações, com sete chutes no gol, mas apenas um resultou em gol. Isso demonstra uma taxa de conversão extremamente baixa.
Está claro que o problema não está na criação das jogadas, mas sim na concretização. Taticamente, o Marcílio Dias tem conseguido trabalhar bem as transições ofensivas e utilizar amplitude pelos lados do campo. Contudo, a ausência de um finalizador nato tem prejudicado o aproveitamento das oportunidades criadas.
Uma solução plausível seria a contratação de pelo menos mais um atacante com características de finalizador, alguém com presença de área e capacidade de executar a finalização de maneira eficiente. Atualmente, apenas Geovany tem correspondido às expectativas em termos de desempenho ofensivo. Levi, embora seja um jogador de muita qualidade, é mais um ponta construtor, que atua auxiliando na criação e nas ações táticas pelos lados. Já Modesto e Poffo estão muito aquém do esperado.
O campeonato já está quase na metade, a equipe comandada por Eduardo Souza precisa encontrar uma solução de efeito imediato. Caso contrário, o preço dessa ineficiência pode ser muito alto ao término da competição.
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