A camisa vence jogo? A importância da gestão do futebol
Faz tempo que somente a tradição da equipe, com o peso da sua camisa impulsionava as vitórias, pode ate conseguir ganhar alguns jogos, mas conquistas de campeonatos, acessos, vagas em competições importantes e principalmente a saúde financeira das equipes garantindo sua sobrevivência, somente com uma gestão focada no planejamento estratégico, trabalho multidisciplinar, transparência para seus associados e parceiros em geral. Não é atoa o crescimento de algumas equipes no cenário nacional e regional, não foi o acaso ou algum profissional especifico que conseguiu tudo sozinho, sem duvida foi fruto de um trabalho muito sólido e planejado, hoje muitas equipes tradicionais começaram a investir e implementar áreas de inteligência no departamento de futebol, marketing esportivo, jurídico e coordenação de base. Enquanto algumas instituições desportivas não saírem do modelo medieval e se adequarem aos novos modelos de gestão, estarão fatídicos ao fracasso.
Base no futebol investimento ou gasto?
Desde o advento da lei Pelé, criada em 1998 quando o rei do Futebol era ministro dos Esportes, a lei tratou de acabar com a lei do passe, surgindo como uma libertação dos atletas, que eram vinculados aos clubes, com isso surgiram os direitos federativos e econômicos dos jogadores. Caminho que facilitou o mercado para os intermediários de atletas, agenciando e fatiando esses jogadores no mercado, mesmo a Fifa mantendo os direitos federativos exclusivamente aos clubes, os direitos econômicos atraíram muitos investidores e cada vez mais se torna difícil um clube ter o jogador integralmente. As equipes reclamam que realizam um trabalho árduo na base, muitas vezes se tornam tutores dos meninos muito cedo, tendo a obrigação da alimentação, saúde e educação, para posteriormente perder o atleta para empresários que esperam as datas limites para realizar os pré contratos, levando o patrimônio que o clube lapidou sem direito a nenhuma restituição. Contudo a Fifa criou o instituto de solidariedade dos clubes formadores, em cada negociação do atleta, 5% da negociação é destinada para os clubes formadores a serem divididos aos clubes que o jogador esteve dos 12 aos 23 anos de idade, da seguinte forma:
As equipes que estão se preparando e planejando a base, estão conseguindo colher frutos a médio e longo prazo, pois os atletas mesmo não estando na equipe, mas em negociações futuras rendem lucros as equipes da base, temos vários exemplos (Ramires hoje no Jiangsu Suning da China, que rendeu um bom valor ao JEC). Hoje temos alguns clubes no Brasil que estão se especializando no trabalho de formador, em virtude de um mercado em crescimento muito lucrativo.
Marcílio Dias já dispõe de novo treinador
Já circula pelas dependências do Clube Náutico Marcílio Dias o novo treinador do time, José Macena, que deve jogar o Campeonato Catarinense da Serie B, seu último clube foi o Poconé, que jogou este ano o campeonato Mato-Grossense de Futebol e foi o último colocado, o treinador ficou somente duas semanas na equipe e saiu alegando problemas particulares. Será que o treinador vai conseguir levar a equipe a primeira divisão do futebol catarinense? Chega em um momento conturbado em virtude da crise política e administrativa e vai viver uma pressão, principalmente pelo fato deste ano teremos uma equipe rival na cidade para buscar o acesso também.
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