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A crise política do Clube Náutico Marcílio Dias chegou ao Judiciário

Já é notório a crise política que se instaurou no Clube Náutico Marcílio Dias, desde o final de 2015 a Direção Executiva está em litígio com o Conselho Deliberativo do clube, os desacordos começaram no final do mandado do Conselho anterior, o principal motivo de discórdia, foi o cancelamento das duas chapas que disputariam a eleição pelo conselho, sob alegação que não foi preenchido os requisitos legais, conforme o estatuto do clube. Posteriormente na condição de presidente do Conselho Deliberativo o Sr. Gilmar Egídio de Souza, informa que remarcaria os prazos para composições de chapas, respeitando as normas do estatuto do clube. No entanto foi notificado pela Diretoria Executiva que o mandato do atual Conselho estava encerrado e que todos atos realizados pelos mesmos eram inválidos, sendo tarefa da Direção Executiva convocar e realizar nova assembleia, para escolha dos novos conselheiros.

Em paralelo foi realizado a eleição de dois conselhos, um presidido por Almir César Vieira, respeitando as normas do estatuto, de forma democrática e com a devida publicidade. Já o outro composto por ninguém menos que Admar da Rosa, vulgo Egon, uma pessoa que dispensa apresentações, mas algo controverso, pois e Presidente do Conselho e Superintendente de Futebol, atua na contratação de jogadores e também fiscaliza seus atos, eleição realizada pela própria Direção Executiva. Uma série de acontecimentos se sucedeu, tentativas de acordos, um deles ao vivo no programa Esporte em Debate da TVBE, na Federação Catarinense de Futebol, com o Presidente Delfim de Pádua Peixoto Filho, com as duas partes, Assembleia Geral Extraordinária na Câmara de Vereadores de Itajaí, que não compareceu ninguém da Diretoria Executiva. Diante da real possibilidade, de o clube não conseguir aderir o PROFUT (Programa de modernização da gestão e de responsabilidade fiscal do futebol brasileiro), risco iminente de não participar da Serie B do Catarinense e devido a não chegarem a um acordo de maneira extrajudicial, não restou outra alternativa senão levar para o Judiciário.

O processo foi protocolado no dia 10/05/2016, sob o número 0304609-49.2016.8.24.0033, foi distribuído para a 3° Vara Cível, para o magistrado José Agenor de Aragão, que terá em suas mãos a decisão do futuro do Clube Náutico Marcílio Dias, dentre dos próximos dias deverá decidir se acata o pedido de tutela provisória ou a rejeita. Vamos torcer para uma solução rápida, que seja a melhor para o futuro do clube, lembrando que não se trata somente de jogar ou não a competição que virá a seguir, mas na continuidade do Rubro Anil de Itajaí.

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