WUHAN, China – A equipe chinesa Dongfeng anunciou, nesta segunda-feira (7), seu retorno à Volvo Ocean Race na edição 2017-18. Repetindo a temporada passada, o barco será comandado pelo francês Charles Caudrelier. Os chineses confirmaram ainda a volta do diretor Bruno Dubois para tentar melhorar ainda mais o último resultado. Em 2014-15, os asiáticos terminaram na terceira colocação.
A equipe será 100% apoiada pela Dongfeng Motor Corporation, fabricante chinesa de motores com sede na cidade de Wuhan, província de Hubei.
Yang Qing, vice-presidente da empresa, disse que o grupo está orgulhoso de estar de volta à Volvo Ocean Race. “A regata é a mais importante de oceano do mundo e atraiu a atenção de todos na China. Com mais mídia cobrindo o evento, o público acaba sabendo mais do Dongfeng Race Team. Isso ocorreu em 2014-15. Não há nenhuma dúvida de que a equipe e seus velejadores fizeram história”.
“O Dongfeng Race Team não apenas ajudou a empresa a ampliar seus negócios como uma marca de motores, mas também promoveu a cultura chinesa com a Volvo Ocean Race. Estabelecemos um canal de comunicação eficaz entre a China e o mundo”, completou Yabg Qing.
O time da China é segundo confirmado na regata, que começará em 22 de outubro do próximo ano e terá 45 mil milhas náuticas de percurso pelos mares do mundo. O Team AkzoNobel, capitaneado pelo holandês Simeon Tienpont, foi a primeira equipe a anunciar.
Mais sobre o Dongfeng Race Team
Em 2014-15, o francês Charles Caudrelier teve a ajuda de quatro velejadores chineses na regata. Eles quebraram as expectativas e garantiram o terceiro lugar no geral. ”O objetivo será ganhar dessa vez, disse Charles Caudrelier, que foi campeão com o Groupama em 2011-12. O francês de 42 anos disse mais: “Estou muito feliz por ter aprendido sobre a China e seu povo. Eu realmente gosto de trabalhar com eles. É ótimo para nós ver um patrocinador retornar”.
O sucesso na água e a forte divulgação proporcionaram um grande impulso para a marca Dongfeng, especialmente fora da China, ao mesmo tempo, dando à equipe o maior valor mediático medido na edição passada.
Desta vez, o patrocínio foi elevado de Dongfeng Trucks (DFCV) para a Dongfeng Motor Corporation, um sinal do sucesso comercial da última campanha. A Dongfeng Motor Corporation é a líder da indústria automobilística chinesa. Segundo a ‘FortuneChina’, eles tiveram receita de receita de US$ 82,817 bilhões, ficando em 16º entre as empresas chinesas.
“Com o anúncio prévio, nos teremos vantagem para encontrar a melhor tripulação e treinar o máximo possível. Na última edição, os velejadores chineses, que quase não tinham nenhuma experiência de navegação offshore, se juntaram á tripulantes com mais bagagem. Juntos demos o que poderíamos dar”, emendou Charles Caudrelier
É o quarto time chinês na história da Volvo Ocean Race! Além das duas campanhas do Dongfeng, os asiáticos correram com Team Sanya (2011-12) e Green Dragon (2008-09) – essa última com parceria irlandesa.
“É fantástico ter o Dongfeng de volta como o mesmo patrocinador. A vela da China está construindo um legado”, disse o CEO da Volvo Ocean Race, Mark Turner. Antes de assumir as rédeas do evento, em junho de 2016, ele supervisionou o projeto da Dongfeng Race Team.
“É um grande voto de confiança na regata, não apenas para outras marcas chinesas, mas para muitas empresas ao redor do mundo que estão procurando uma plataforma para ajudá-las a transformar seus negócios, internamente ou externamente.
Os sete barcos one-design Volvo Ocean 65 da última edição estão sendo submetidos a um rigoroso procedimento de reequipamento nas instalações do Boatyard, em Lisboa, Portugal. O oitavo barco – idêntico aos outros – está em processo de construção na Persico Marine, em Bergamo, Itália.
Já foi anunciado que a próxima edição terá duas paradas asiáticas: Hong Kong e Guangzhou. Será a quarta edição consecutiva que a competição para na China.
No total, a Volvo Ocean Race visitará 11 cidades em cinco continentes, começando em Alicante e passando por Lisboa, Cidade do Cabo, Hong Kong, Guangzhou, Auckland, Itajaí, Newport, Cardiff e Gotemburgo antes do final em Haia.
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