A quarta etapa da Volvo Ocean Race será definida nesta sexta-feira (19) com a provável vitória do barco Sun Hung Kai / Scallywag. O time de Hong Kong tem vantagem de mais de 30 milhas náuticas para o segundo colocado nesta quinta-feira (18), que é o Dongfeng Race Team.
A perna tem quase 6 mil milhas náuticas e liga Melbourne, na Austrália, a Hong Kong, casa do Sun Hung Kai / Scallywag.
A equipe local usou na véspera o modo sigilo e ficou escondida por 24 horas. Agora outras três tripulações, incluindo a da brasileira Martine Grael (team AkzoNobel) estão invisíveis aos adversários. As outras são Team Brunel e Vestas 11th Hour Racing.
“Eu acho que foi legal para os nossos fãs a gente entrar no modo invisível! Eles teriam um ataque cardíaco se soubessem o quão perto estávamos do resto”, disse Dave Witt, comandante do barco de Hong Kong.
Essa tática de sumir do mapa pode ser especialmente benéfica quando um barco tem a intenção de fazer um movimento diferente. Nesta quarta etapa, somente o Turn the Tide on Plastic e o MAPFRE preferiram não brincar de esconde-esconde.
“Sabíamos que os Doldrums seriam muito difíceis, mas não vamos fazer um drama por isso. Em algum momento algo poderia acontecer para nós, mas estamos muito felizes e nós somos uma equipe muito forte”, disse Pablo Arrarte, do MAPFRE. A equipe espanhola deve ter sua vantagem de seis pontos na liderança diminuída.
A reta final terá passagens pelas ilhas do Estreito de Luzon, Taiwan e Filipinas. Aproximando de Hong Kong, o vento pode cair muito. Todas essas incertezas garantem que tudo ainda pode ocorrer na etapa quatro.
“Está ficando interessante”, disse Simon Fisher, navegador da Vestas 11th Hour Racing. “Todo mundo está procurando oportunidades, a rota através das Filipinas e do Mar da China Meridional tem várias opções e algumas decisões importantes terão que ser feitas”.
O ETA (tempo estimado de chegada) mais recente coloca os líderes chegando na tarde de sexta-feira.
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