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Mauro Ovelha encerra carreira de treinador e será diretor de futebol

Após 17 anos, títulos, finais e acessos, Mauro Ovelha se prepara para iniciar uma nova função no futebol.

Em 2004, o zagueiro Mauro Ovelha pendurava as chuteiras e dava início a carreira de treinador de futebol. 17 anos depois, com a bagagem de atleta e técnico, Ovelha se prepara para trabalhar como diretor. Gelson Silva, hoje no Marcílio e Abel Ribeiro no Tubarão são exemplos que podem inspirar.

Mauro Ovelha zagueiro no Ibirama / Técnico do Marcílio/ Chapecoense

“Acho que é o momento de mudar de foco. Tenho na minha carreira 13 ou 14 disputas de títulos. Sou muito feliz com a minha carreira. Estadual, Segunda Divisão, Copinha. Mas chega um momento que a gente precisa mudar. Meu último trabalho foi no Camboriú. Conversei com minha família, amigos e vejo esse mercado carente. Quero me colocar no mercado”.

Mauro Ovelha
Gelson Silva no Marcílio e Abel Ribeiro no Tubarão

Gelson jogamos juntos. Abel não trabalhamos juntos, mas gosto do perfil. Gosto deles. Bons profissionais.

Mauro Ovelha

Aos 54 anos, Mauro Ovelha reside em Ibirama. Um ano após o último trabalho no Camboriú, ele tem aproveitado para estudar e assistir jogos. A cidade traz boas recordações. Com o Atlético de Ibirama, Mauro foi vice campeão catarinense com Ayres Marquetti na presidência.

Ayres Marchetti / Mauro Ovelha. IMAGENS: Arquivo pessoal

“Foi a pessoa mais importante na minha carreira. Vim pra jogar em 2001. Em 2004 mudei meu foco pra treinador. É uma perda muito grande para o futebol e para a cidade”.

Mauro Ovelha

No Marcílio Dias, Mauro Ovelha tem uma participação importante em 2007 com a conquista de dois títulos: Copa SC e Recopa Sul Brasileira.

“Quando eu vim para o Marcílio, levamos toda a estrutura do Ibirama. Fiquei muito feliz com as conquistas. Gosto muito do Marcílio e de Itajaí. A pressão faz parte do futebol, mas futebol se faz pro torcedor”.

Mauro Ovelha
Gols final da Recopa Sul Brasileira 2007

Quase 10 anos depois, em um momento delicado, Mauro vem pra evitar o que seria o maior vexame da história do Marinheiro: rebaixamento para a Série C do Catarinense.

“Tinha contrato com o Brusque. Fiz a escolha por pedido de amigos e por gostar do Marcílio. Quis salvar do rebaixamento, mas também o acesso. Tinham muitos problemas na época, duas diretorias, fogo cruzado e isso prejudicou muito. Não caímos, mas acabei saindo faltando três jogos. O pessoal que está hoje são heróis, fico feliz pelo Marcílio com a condução atual”.

Mauro Ovelha

A passagem pelo Marcílio em 2016 causou desgaste com o grupo de jogadores do Brusque. Mauro e os atletas vieram da Série D para jogar pelo Marcílio e depois voltaram ao Brusque para o Catarinense do ano seguinte.

“Fizemos o acesso do Brusque com o título da Série B do Catarinense em 2015. A partir dai o time começou a crescer com participações na Série D e Copa do Brasil. Infelizmente houve o desgaste, mas fico feliz pelos resultados do clube”.

Mauro Ovelha
Mauro Ovelha no Brusque, Metropolitano e Camboriú
  • Tem acompanhado o futebol catarinense? Assisti todo o estadual e a 2ª divisão que é a minha área e onde pretendo atuar. Fico feliz pelo futebol do Vale, acho que Barra e Camboriú podem crescer.
  •  Licenciado desde 2015, você acha que o Atlético de Ibirama acabou? Foi montado uma nova diretoria. Tem estrutura, mas pensando em futuro eu acho difícil. O Ayres bancava, ia atrás de recursos.
  •  Você ainda tem vontade de trabalhar no futebol? Quais os seus planos? Mudar de foco. Quero me colocar no mercado como Diretor de Futebol. Estou estudando, conversando e assistindo futebol.

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