Depois da polêmica de domingo envolvendo Atlético-PR e Coritiba no clássico que não aconteceu em Curitiba, a CBF colocou em votação a extinção da grama sintética em suas competições, a votação aprovou o pedido e a partir de 2018 as equipes não poderão mais disputar os jogos em gramados sintéticos.
Essa medida atinge em cheio o Atlético-PR que se defende e diz que vai atrás dos seus direitos já que tem a sua grama aprovada pela FIFA com o certificado mais alto.
Em entrevista à rádio Banda B, o presidente do Atlético-PR, Luiz Sallim Emed, se mostrou surpreso e afirma que vai recorrer.
“É uma surpresa. O Atlético não vai aceitar isso porque a grama sintética é homologada, autorizada e aprovada pela Fifa. Não pode, no nosso entendimento, ter uma decisão nessa natureza. Não tem nenhuma vantagem técnica de jogar no gramado sintético. Vamos conseguir mudar”, garantiu.
Almirante Barroso
O clube de Itajaí tem boa parte da sua renda vinda dos alugueis dos campos e da venda de produtos aos locatários dos campos, bebidas, comida entre outros. A renda mensal é de cerca de R$ 60 mil. A eventual proibição pode atrapalhar o Almirante, a troca por grama natural impossibilitaria o aluguel diário dos campos e o treinamento da equipe que é feito no mesmo local.
Em campeonatos estaduais a princípio não tem proibições, mas seria questão de tempo para a FCF seguir a CBF. O vice Presidente do Almirante disse em entrevista ao E.C que o clube vai atrás dos seus direitos, junto com Atlético-PR e São José que também possuem gramados sintéticos.
Questionado sobre a aprovação da Fifa, Neto Custódio disse que o gramado do Camilo Mussi, que teve alguns problemas na sua implantação será substituído por um novo, já que tem seguro. Neste novo gramado será feito o teste da FIFA para homologação.
O Vice Presidente diz estar tranquilo, mas alerta para novos capítulos e respaldado pela FIFA, entidade maior do futebol.
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