O caso Hercílio Luz parece que não terá um fim tão cedo. Nesta quinta-feira (16), o Camboriú, juntamente com o Joinville, protocolaram o pedido na Justiça Desportiva de Santa Catarina (TJD-SC) para o procurador geral reconsiderar a decisão sobre o caso das irregularidades no Leão do Sul.
Na quarta-feira, o procurador Cristiano Mariot analisou a situação e pediu o arquivamento da notícia de infração disciplinar. De acordo com ele, não há irregularidade a ser apurada.
Entenda o caso
A partir da migração do Hercílio Luz Futebol Clube para a modalidade SAF (Sociedade Anônima do Futebol), em fevereiro último, os contratos de alguns atletas ficaram inativos no sistema da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), retirando-lhes da condição de jogo. Uma das exigências para a condição de jogo de atletas é que seus nomes estejam publicados no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF até um dia útil antes de cada partida, conforme o Regulamento Geral das Competições da Federação Catarinense de Futebol (FCF).
Segundo nota do Joinville, a responsabilidade pela inclusão de atletas sem condição de jogo nas partidas é exclusivamente do clube. “A infração não ocorreu a partir de eventual mudança do status dos contratos no sistema, mas da inclusão dos atletas para jogar em cada uma das sete partidas, sem o preenchimento desse requisito essencial”, diz a nota.
Portanto, segundo o Joinville, o descumprimento do Regulamento “afetou diretamente todos os resultados da competição, gerando vantagem indevida e prejudicando todos os participantes do torneio”.
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