Serão destinados R$ 19 milhões para ajudar os clubes das séries C e D e A1 e A2 do futebol feminino
A CBF anunciou nesta segunda (6) que auxiliará os times que disputam as divisões mais baixas do futebol brasileiro e as séries A1 e A2 do futebol feminino. Cada clube receberá o equivalente a duas vezes a folha salarial média dos atletas que disputam essas divisões. A decisão foi tomada devido aos prejuízos causados pela pausa do estadual devido ao Coronavírus.
Estima-se que 140 clubes receberão o auxílio da CBF. A medida visa o auxílio aos clubes para que não haja prejuízos na folha salarial. Além disso, as federações estaduais receberão R$ 120 mil.
O presidente da CBF, Rogério Caboclo, fala que o momento exige responsabilidade, com auxílio imediato aos times. ” Vivemos um momento inédito, de crise mundial, cuja extensão e consequências ainda não podem ser calculadas. É necessário, portanto, agir com critério e responsabilidade. O nosso objetivo, com essas novas medidas, é fornecer um auxílio direto imediato. Mas, além disso, temos que seguir trabalhando para assegurar a retomada do futebol brasileiro no menor prazo possível, quando as atividades puderem ser normalizadas “
O Marcílio Dias que, assim como Joinville e Tubarão, disputa a série D, está entre os 68 times que receberão o auxílio individual de R$ 120 mil, com o total chegando aos R$ 8,16 milhões. O Brusque, que está na série C com outros 20 times, receberá individualmente R$ 200 mil reais, com o total de R$ 4 milhões.
A CBF, ainda, dará isenções de algumas taxas cobradas dos clubes. Não será cobrada a taxa de registro e transferência de atletas, os clubes da série B receberão os direitos de TV adiantadamente e os árbitros receberão a taxa de arbitragem. Ao todo, as isenções, doações e adiantamentos da CBF alcançam R$ 36,06 milhões.
Além das doações, a entidade manteve o investimento no desenvolvimento do futebol. Cerca de R$ 535 milhões foram aplicados nas diversas áreas do futebol. “Vamos manter os investimentos para permitir a realização das competições previstas para 2020”, diz Rogério Caboclo. “O nosso maior compromisso para preservar clubes e empregos é fazer a indústria do futebol voltar a funcionar quando a retomada for possível”, finalizou Rogério Caboclo.
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