Coluna do Cacá: A despedida de um time que não deixará saudades

Que ano difícil hein torcedor? O Marcílio fez uma temporada de altos e baixos (muitos baixos, 14 jogos e 8 derrotas). A derrota de ontem (14) não deveria surpreender. Aquele foi o Marcílio de 2023. Anímico, sem reação, sem qualidade, sem futuro. Um trabalho que não deu certo.

Era difícil passar pelo Maringá? Hoje refletindo diria até que improvável. Mas hoje é fácil… A vitória com gol aos 50 contra o pobre Atlético Catarinense deu uma falsa esperança de que dava. O mesmo Daniel Dias conseguiu a proeza de ser expulso ontem.

A classificação do Maringá é a classificação de um time certinho, com banco de qualidade, vivendo mais um bom momento no Paranaense (é o atual vice-campeão e está na semifinal) e contou com festa da torcida. Não tinha como passar outro adversário. Seria uma injustiça com o futebol. Ainda mais o Marcílio, que já fazia cera com 5 minutos. Tomou o castigo por não passar do meio de campo aos 16.

Não tem muito o que falar sobre a Copa do Brasil. Foi até longe. Eliminar a Chapecoense foi o grande feito da temporada. E menos mal que o Maringá perdeu 3 chances claras. O Marcílio “perdeu bonitinho”, por 2 a 0.

Rafael Pin, Leo Rigo, Victor Guilherme, Alisson e Julinho tiveram lampejos nessa temporada. Eles caíram ao nível fraco de desempenho do grupo. O resto do time foi muito mal. O banco então nem se fala. E os dispensados ao longo da temporada reforçam que o trabalho foi ruim.

Se tivesse sido rebaixado seria terra arrasada. Salvou-se no último minuto. O trabalho esse ano foi de clube rebaixado. Teve sorte de não cair. Precisa ser inteligente a partir de agora para fazer melhor, a partir da Copa SC. Começando do zero.