Senhoras e Senhores, o Criciúma Esporte Clube está de volta. Voltou campeão. Campeão da Série B ano passado, Campeão da Série A neste sábado (08). Um feito inédito. Digno de time grande. Que até pode cair, mas volta campeão. Volta colocando mais público no seu estádio (6.500 no telão do Heriberto Hülse) do que no palco da final (4.978 torcedores no Augusto Bauer).
Em 2021 acontecia o capítulo mais triste e humilhante da história do Tigre. Um rebaixamento inexplicável no Campeonato Catarinense. Mas é em 2021 também que a revolução acontece. O Criciúma se reencontra com a sua grandeza, volta pra Série B do Brasileiro e começa a colocar as garras de fora.
Matheus Nogueira, goleiro do Brusque fez grandes defesas na finalíssima. O Criciúma veio pra jogar a final, independente da vantagem de ter vencido o primeiro jogo. O Brusque até teve chances, mas Marcelo Hermes e Gustavo salvaram a meta. O Brusque nas 3 finalíssimas deste século, 2020, 2022 e 2023, todas no Augusto Bauer, não marcou gols: 0x1 Chape, 0x0 Camboriú, 0x1 Criciúma.
Eder saiu em 2005 campeão Catarinense. E volta em 2023 campeão, quebrando um jejum de 10 anos. Helder foi rebaixado em 2021. Foi ele quem fez o gol do título.
O título ficou em boas mãos. O Criciúma mereceu. O Brusque foi valente. Estava invicto até a final. Tem um bom time pra Série C. Já o Criciúma, “outra vez na primeira o Tigre estará”, este deve ser o lema do Criciúma na Série B. Os dois tem bases para fazer grandes campanhas no segundo semestre.
O Campeonato deste ano levantou discussões sobre estádios e estruturas. O Brusque ficou maior que o Augusto Bauer. Para continuar competitivo, precisa de um estádio maior e mais moderno. O Catarinense 2024 promete ser de muita discussão antes de começar, no Conselho Técnico. Um debate sem paixões, construtivo para fazer uma competição melhor. Estrutura deve ser a pauta. Precisamos de mais Heribertos Hülses, engajamento de torcida e planejamento como o Criciúma.
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