A Recopa Catarinense é um título, mas nasceu como amistoso e não tinha tanto brilho. Em janeiro de 2018, a Chapecoense (campeã catarinense do ano anterior), realizou um amistoso contra o Tubarão, vencedor da Copa Santa Catarina. O jogo serviu para auxiliar na criação da Recopa Catarinense.
A competição foi instituída pela FCF em setembro de 2018 e previa realização no mês de janeiro para abrir a temporada do futebol Catarinense. Porém, a Copa América atrapalhou o calendário de 2019. A Recopa em janeiro ficou inviável e aconteceu em julho, com Figueirense e Brusque aproveitando o confronto como “amistoso” de intertemporada. Inclusive o Brusque disputou a Recopa no meio da semana que realizou os confrontos com o Boa Vista (RJ), pelas Oitavas de Final da Série D.
O Figueirense foi o primeiro campeão da Recopa, mas ele não ostenta este título. O Alvinegro tem orgulho da Recopa de 2022 que o Figueira conquistou dentro da Ressacada. Aliás foi o primeiro título do Figueirense conquistado dentro da casa do maior rival. Entende a diferença de cada conquista?
É nesta linha que Brusque e Marcílio vão escrever mais um capítulo de muita emoção e rivalidade da Recopa Catarinense. O clássico tem o poder de mobilizar torcida, elevar a confiança e gerar crise. Isso está em jogo. É por isso que Brusquenses e Marcilistas querem muito ser campeão quarta-feira (11). Óbvio que o Campeonato Catarinense e as outras competições são mais importantes, mas ninguém quer perder um clássico, ainda mais valendo taça.
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