Não há como mensurar a paixão de Rosita Meyer ao Clube Náutico Marcílio Dias. Torcedora símbolo, vivia no clube por quase seis décadas e acompanhava treinos e jogos. O dia a dia. Era amiga dos jogadores, mas também fazia críticas.
Em um desses dias cobrindo o clube, acompanhei um treino em Balneário Camboriú. Rosita, como conhecia todos da imprensa, me chamou e pediu quase implorando uma carona.
Disse a Rosita que daria carona, mas queria uma entrevista. Ela disse que não dava entrevista, que fez isso apenas para um documentário [Sangue Rubro-anil]. Mesmo assim, como poderia negar um pedido de uma torcedora tão fanática?
Hoje a torcida mais amada e garrida do Brasil está triste. Perdemos o maior símbolo desse amor ao clube.
Como disse um torcedor no post do Marcílio Dias sobre o falecimento, o ‘Esquenta Galho’ deveria receber o seu nome. Esquenta Galho Rosita Meyer.
Que essa homenagem seja feita. Mas gostaria mais do que isso. Que o seu amor pelo Clube Náutico Marcílio Dias seja lembrado todos os dias. Assim como ela honrou o cântico ‘Eu sou Marcílio Dias até morrer’ entoado nas arquibancadas, ela precisa ser lembrada pelo seu clube e pela sua torcida para sempre.
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