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Entrevista: Juninho Tardelli feliz, campeão e motivado para 2024

Mago abre o jogo e fala com exclusividade ao Esporte Campeão

Muita gratidão. Eu sonhava, eu queria muito voltar. Chorei pra caramba, foi uma emoção muito grande ser campeão aqui.

Antes da entrevista com o Juninho Tardelli, você sabia que o pai dele jogou no Marcílio? O ano é 1985. Tadeu Martins fez 26 jogos e marcou 10 gols, segundo Gustavo Melim.

Eu vesti essa camisa algum tempo atrás e só tive alegria. Pude conviver com grandes amigos e grandes jogadores. Wilsinho nós jogávamos muito juntos, Mauro goleiro, Roberto Cavalo, Osmarzinho e tantos outros. E agora fico muito feliz de ver meu filho participando.

Tadeu Martins – Meia do Marcílio em 1985
Juninho / Tadeu / Diego // Tadeu com a camisa do Marcílio

Entrevista com Juninho Tardelli:

Gratidão a Deus porque Ele quem me capacitou e me honrou no momento da final. Quero agradecer ao Hercílio. Foi ele quem me trouxe, que acertou comigo bem antes da competição começar dizendo que não importava o que iriam falar, ele não tinha dúvidas em me contratar. Foi uma das primeiras ligações que eu fiz quando acabou a final foi pra ele pra agradecer.

Você já marcou 15 gols pelo Marcílio, tem algum especial? O gol da final. Sempre vou lembrar. Eu fiquei mentalizando a semana toda. Eu fiz uma Copa boa, mas eu tinha que marcar de alguma forma. Quando saiu o pênalti eu já vou no Poffo e pego a bola. É agora. Tudo que eu mentalizei está pra acontecer.

E a assistência no escanteio? O Rony ainda brinca, tá na hora de você cobrar uma na minha cabeça, aí eu falei você que tem que buscar, a bola tá vindo boa. Ele disse, só tira um pouquinho mais que eu vou atacar. Aí saiu o gol da virada.

Você sempre acreditou que o Marcílio poderia reverter os resultados fora de casa? No jogo aqui contra o Hercílio eu confesso que cheguei em casa com vontade só de dormir. Eu tinha tantos planos de voltar, fazer história e de repente saímos do jogo com aquele placar. Mas segunda-feira eu acordei em paz, confiante e acreditando. Até mandei mensagem no nosso grupo. A gente tinha que acreditar que a gente faria história. Fizemos uma semana muito leve, muita tranquila. A gente foi amadurecendo na competição. Chegamos conscientes.

Sua primeira passagem no Marcílio foi em 2006, o que você lembra do clube? Eu lembro mais do Gelson treinador, Teco jogava, foram pessoas que eu levo pra vida. Mudou muito em termos de estrutura. Fizeram esse clube crescer muito.

Como é o Juninho atleta e o que você faz pra continuar performando em alto nível? Eu sempre me cuidei, sempre fui de treinar. Quando o Hercílio acertou comigo, bem antes da Copa, uns dois meses antes eu conversei com o Buck pra eu me preparar mais. No final do jogo eu fui abraçar o Buck e ele falou, lembra daqueles dias no Atiradores? Com chuva e a gente treinando, no sol, você sozinho. Você merece. Eu me preparei pra isso. Agora tivemos duas semanas de férias. Eu tive uma apenas sem treinar. Nesta semana já voltei porque eu quero chegar bem na pré-temporada.

Como é a relação com o teu irmão, Diego Tardelli? Muito boa, a gente sempre se fala. Quando tenho decisões pra tomar eu sempre falo com ele. Quando eu acertei com o Marcílio, eu conversei com ele, ele queria saber como eu estava. Ele vem acompanhando os jogos. Na final ele tirou uma onda. O Silas me deu uma caneta. A primeira coisa que ele falou foi “canetinha gostosa que você tomou hein”, mas ai depois ele filmou o gol. Tava todo mundo assistindo. Ficou muito feliz com tudo que aconteceu. Ele segue o Marcílio e acompanha.

Chegou a falar com ele pra vir jogar no Marcílio? A gente conversa porque a gente tinha que terminar jogando junto né. Pelo menos uma vez. Quando ele fez a carta aberta se despedindo do futebol, ele falou que foi uma pena a gente não ter jogado junto profissionalmente. A semente foi plantada, agora não sei como vai ser. Se acontecesse seria muito especial, mas se não, a história dele foi muito bonita e eu continuo aqui no Marcílio construindo uma história bonita também.

O que você espera ano que vem? Expectativa que a gente possa fazer um grupo mais forte ainda. É um dos estaduais mais difíceis pelo nível dos clubes. A gente espera buscar o primeiro objetivo que é a vaga da Série D. Queremos chegar forte em 2024.

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