Demorou mas chegou o dia em que a diretoria tão contestada pela torcida marcilista e imprensa entregou as chaves do clube para outro grupo fazer o trabalho. O período de dois anos a frente do clube é considerado o pior da história do clube de Itajaí, por torcedores e Imprensa. A nova diretoria tem um grande desafio pela frente, mas com lideranças do clube unidas. O primeiro desafio já será nesta segunda-feira, colocar o time em campo.
Posse da nova diretoria
A diretoria eleita por aclamação na noite de quinta-feira (13) assumiu o clube na tarde de hoje. A atual diretoria enviou uma carta e as chaves ao grupo vencedor das eleições. Com a corriqueira postura ”proficional” e com pouco Fair Play a carta e as chaves são a única coisa entregue ao presidente vencedor. Não existe dinheiro em caixa, planejamento da viagem desta segunda-feira até Porto União, tão pouco informações de finanças e situação do clube.
O Presidente terá de correr contra o tempo para colocar o Marcílio Dias em campo amanhã, pois na semana que passou, treinos foram cancelados por falta de comida no clube. Os salários não eram preocupação do grupo, pois Tarcísio Zanelato e Agnaldo dos Santos assumiram esta parte. Porém a parte do clube nunca foi cumprida e o grupo de jogadores ir embora nesta semana, o novo Presidente terá de ter jogo de cintura para segurar o grupo e terminar com dignidade a segundonda.
Também será necessário conversar com o grupo gestor e convencê-los a ajudar o clube, já que o ex-presidente Carlos do Bar fez campanha para Volnei Morastoni, desagradando o grupo gestor, que é composto por figuras do atual governo. Apesar de todo o desafio o clima no Gigantão era de vitória, a posse foi feita no domingo a tarde, para evitar que alguma liminar fosse conseguida na justiça e atrapalhasse os trabalhos. Os novos Presidente e Vice dizem saber do desafio que tem pela frente, sabem que ao abrir a caixa preta do clube muitas coisas podem ser encontradas, mas dizem que estão preparados para o desafio e tranquilizam a torcida Marcilista.
Pior diretoria da história:
Não é exagero quando fazemos esta afirmação. O Marinheiro teve em sua história diversas diretorias temerárias, mas nenhuma delas conseguiu tirar tanto a credibilidade do clube quanto a de Carlos do Bar. Assumiu o clube faltando poucos meses do início do Catarinense 2015, fez um acordo com o Grupo Gestor que passou a comandar o futebol do clube. A equipe ia muito bem, mas um erro na utilização de um atleta fez o clube perder pontos no tribunal, os pontos não evitariam a queda, porém aquele caso desestabilizou a equipe, para muitos aquele episódio foi determinando na queda. A diretoria não foi capaz de demitir o profissional que cometeu o erro. Depois de confirmado o rebaixamento a diretoria trouxe novamente Egon da Rosa para fazer parte da diretoria, isso depois de negar por meses que o mesmo estaria interferindo em decisões do clube.
Também tivemos o caso de uma agressão do próprio Presidente em um membro do conselho deliberativo do clube, que também faz parte da imprensa. O caso do Prófut, que até hoje ninguém sabe de fato se o marinheiro esta dentro, a briga com a imprensa. Poderíamos listas inúmeros episódios que comprovam que esta foi a pior diretoria de história do marinheiro, mas ficamos com a cereja do bolo: O time formado pelo profissional da bola Egon da Rosa derrotado nas 4 primeiras rodadas do campeonato.
Esse time segundo fontes antigas, Zélio Prado, Adão Goulart, Eládio Cardoso, Jânio Flávio de Oliveira, entre outros, foi o pior que viram jogar, com resultado final da permanência do clube na segunda divisão. A nova diretoria assume com grande desafio, porém com a quase certeza de que ao menos, pior que a gestão de Carlos do Bar será quase impossível realizar.
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