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Reunião do conselho no Marcílio Dias tem ameaças, seguranças intimidadores e confusão

Em 2015 o Clube Náutico Marcílio Dias vem frequentando mais as páginas policiais do que esportivas. Em 16 de abril o EsporteCampeao.Com publicou reportagem contando detalhes de confusão envolvendo o Presidente do Marcílio Dias que segundo o conselheiro Jânio Flávio, teria sido agredido com um soco no rosto, relembre a reportagem aqui: Comentarista da Rádio Univali acusa Presidente do Marcílio Dias de agressão

Reunião confusa tem discussões acaloradas mas termina se decisão:

Quase dois meses depois do ocorrido o Conselho Deliberativo reuniu-se no clube para decidir o destino do Presidente do Marinheiro. Segundo estatuto que o Clube segue, qualquer conselheiro que agredir outro conselheiro será expulso, logo o Presidente perderia o seu cargo. Uma Comissão de Sindicância foi criada para julgar o Presidente Carlos do Bar.

O Presidente do Marcílio Dias alega que não agrediu o conselheiro Jânio Flávio, mesmo tendo pedido desculpas através da imprensa e admitido um ”esbarrão’ em entrevista após o ocorrido. Em sua defesa Carlos do Bar chegou a dizer que Jânio teria feito maquiagem no rosto para simular uma lesão e assim fazer o exame de corpo delito anexo ao processo. O conselheiro Luiz Antonio e o Presidente Carlos do Bar trocaram insultos e dedos na cara neste momento. Carlos alega perseguição política.

A comissão foi formada por três conselheiros, o advogado Luiz Antonio, Josef Rafael Beck e Egon da Rosa, os dois primeiros já declararam o seu posicionamento favorável a exclusão do Presidente Carlos do Bar, mas o conselheiro Egon da Rosa disse não saber dos detalhes do processo.

Em uma comissão formada por três pessoas parece simples entender que dois votos definem o resultado, mas frente ao argumento de Egon desconhecer os detalhes do processo o Presidente do Conselho preferiu deixar a decisão para o próximo dia 20 deste mês e não colocou o caso para votação. Caso o conselho defina a expulsão do Presidente quem assume é o atual Vice-Presidente.

Testemunhas do caso e Jânio Flávio não foram na reunião do conselho:

Para facilitar o julgamento algumas testemunhas poderiam dar a sua versão. Uma das pessoas que ajudou Jânio no momento da agressão foi o Sr Benício Medeiros que não foi na reunião por estar gripado, os filhos de Benício que também presenciaram o fato, igualmente não compareceram na reunião.

O conselheiro agredido Jânio Flávio tentou participar da reunião mas foi informado que não teria direito a voto e que o local estava cheio de seguranças, uma ligação com teor não revelado, mas que será motivo de um novo B.O teria sido determinante pare que Jânio preocupado em defender a sua integridade física desistisse de participar da reunião.

Ameaças, telefonemas, seguranças:

O Conselho Deliberativo do Marcílio Dias obviamente faz as suas reuniões no próprio clube, em muitas oportunidades o clima esquentou e em algumas quase aconteceram vias de fato. O que não havia acontecido ainda na história das reuniões do conselho e que surpreendeu a todos na noite desta quinta-feira 04/06, foi a presença de seguranças no clube durante a reunião. O tratamento intimidador dos seguranças com as pessoas que foram ao local da reunião gerou inúmeras denúncias para a redação do EsporteCampeao.Com.  As ligações foram de pessoas assustadas com a forma que os seguranças trataram a todos na noite de reunião no clube, todos tratados de forma ameaçadora. O clima criado no clube é de guerra e faz com que pessoas que querem ajudar o clube se afastem.

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