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Torcedor Catarinense decepciona nas arquibancadas. A exceção é o Criciúma

Nas Séries B, C e D, futebol Catarinense tem levado poucos torcedores aos jogos

Coluna do Cacá: Não é exagero falar em crise do futebol catarinense. É só olhar para as classificações nas divisões nacionais e perceber Avaí e Chapecoense desesperados contra o rebaixamento neste início de Série B e Figueirense e Brusque sem muitas ambições na Série C. Claro que há exceções, como Criciúma e Hercílio Luz.

E na média de público, apenas o Criciúma se destaca. O Tigre em 6 jogos da Série B dentro de casa, jogou para públicos acima de 11 mil torcedores. Brigando pelo G4, o Criciúma possui 18 mil sócios torcedores e vive uma lua de mel com sua torcida.

Líder do grupo 8 da Série D, semifinalista do Catarinense, o Hercílio Luz não consegue encher o Aníbal Costa. Em 2 jogos como mandante no Brasileiro, o melhor público foi contra o Novo Hamburgo, quando levou 1.114 torcedores. O Camboriú, que arrancou com 3 vitórias seguidas, teve o melhor público contra o Concórdia: 671 torcedores. Já o Galo do Oeste, teve o melhor público contra o São Joseense: 699 torcedores. É verdade que a primeira fase da Série D nunca cativou muitos torcedores. Mas jogar para menos de mil pessoas em média é decepcionante.

Dono de uma das maiores torcidas do estado, o Figueirense tem colocado públicos razoáveis na casa de 7 mil torcedores. Já o Brusque, a média está em torno de mil torcedores. Com a saída da Havan, o Brusque precisa de uma participação maior de sua torcida, mas parece que o torcedor Quadricolor ainda não entendeu o momento. E sem receita fica difícil manter o futebol competitivo. A médio prazo é para se preocupar. Mais iniciativa por parte da torcida e criatividade por parte dos dirigentes.

O Avaí faz uma temporada desastrosa. Em pleno ano do Centenário, o Leão da Ilha foi eliminado nas Quartas de Final do Catarinense e na primeira fase da Copa do Brasil. Além disso, é apenas 18º na Série B. O torcedor azurra tem cobrado, mas o maior público foi 6.402, contra a Chapecoense. A Chape que comemorou 50 anos em 2023, na Arena Condá, teve o melhor público apenas contra o Londrina: 5.086 presentes.

De quem é a culpa pelos públicos baixos? Bom futebol, estrutura, atendimento, data dos jogos, preços. Tá na hora de refletir sobre o nosso futebol. Há exceção é o Criciúma. O bom exemplo também.

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